A TAP repatriou este domingo, 200 portugueses das ilhas de Santiago e de São Vicente, em Cabo Verde. Estes cidadãos nacionais encontravam-se retidos, desde o encerramento do arquipélago aos voos internacionais, para conter a pandemia de covid-19.
A seleção dos passageiros que viajaram neste voo, organizado com o apoio do Ministério dos Negócios Estrangeiros português, foi feita com base nos pedidos de repatriamento recebidos na secção consular portuguesa da Praia, afirmou o embaixador de Portugal em Cabo Verde, António Albuquerque Moniz, que esteve presente à partida do voo.
“As pessoas têm que pagar, embora o valor seja bastante razoável. Ainda agora estive a ver aqui um voo que vai ser organizado por outro país europeu e posso dizer que custa três vezes mais caro, do que este. No fundo, são as despesas de mandar cá o avião, as despesas relacionadas com a operacionalização do voo”, disse o embaixador.
Segundo a Lusa, além deste voo da TAP, o primeiro autorizado pelo Governo de Cabo Verde nas últimas semanas, está previsto outro, a 05 de maio, com destino ao Luxemburgo.
Cabo Verde está fechado a voos do exterior, desde 19 de março, uma decisão do Governo, como medida de contenção à pandemia de covid-19, com excepção para voos de repatriamento.